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Tenho um colega, que depois de uma longa,
mas não enfadonha conversa, tornou-se meu amigo. Falamos sobre Jesus, e sobre a
Bíblia. Eu sou católico e ele é evangélico. Em nenhum momento da conversa
falamos de nossas diferenças, em nenhum momento da conversa tentamos atrair um
ao outro para a igreja onde congregamos.
Durante todo o tempo só falamos daquilo
que nos une. Sem ofensas. Sem proselitismo. E assim deveria ser sempre, como
todas as pessoas de diferentes denominações religiosas.
No mundo
todo, mais de oito em cada dez pessoas declaram pertencer a algum grupo
religioso (84% da população mundial). Isso é resultado de um levantamento
demográfico global em mais de 230 países e territórios realizado pelo Fórum do
Centro de Pesquisas Pew sobre Religião e Vida Pública. Segundo esta pesquisa,
no mundo, existem 2,2 bilhões de cristãos, 1,6 bilhões de muçulmanos, 1 bilhão
de hindus, quase 500 milhões de budistas e 14 milhões de judeus (e,
aproximadamente 460 milhões de pessoas praticam outras religiões).
Embora os
judeus sejam menos de 1% da população mundial, junto com os cristãos e
muçulmanos, compõem as três maiores religiões monoteístas do mundo, somando
mais da metade da população mundial.
Interessante
é que, tanto o cristianismo, islamismo e judaísmo têm o mesmo Patriarca:
Abraão. Os judeus e também os cristãos descendem de Isaque, filho de Abraão. Os
muçulmanos são descendentes de Ismael, também filho de Abraão.
Outro dado
interessante é que as pessoas que pertencem a estas três religiões, pelo menos
nos ambientes de celebração, cumprimentam-se desejando “paz”. Os judeus dizem
“Shalom”, os muçulmanos “salamaleico”.
Como dito, a maioria absoluta da população mundial possui uma mesma veia religiosa, tem o mesmo pai, e todos desejam a paz. Entretanto, qual é o motivo para que todos não vivam em harmonia?
Certamente que a maior limosidade religiosa paira sobre os muçulmanos e judeus, entre Palestinos e Israelitas. Os cristãos por várias partes do mundo também sofrem perseguições.
Católicos e protestantes têm muito mais semelhanças que diferenças, todos são cristãos. Ambos crêem em Deus Pai, em Jesus e no Espírito Santo.
Talvez seja a mais absurda das utopias, mas, gostaria que no mundo todo, as pessoas pudessem viver de forma digna, em absoluta paz, sem que ninguém fosse perseguido por causa de diferenças, sem que ninguém fosse incomodado por causa de sua fé. Que um ser humano tratasse verdadeiramente o seu próximo como um irmão. Que mais pessoas, como eu e meu amigo protestante, pudessem dialogar em paz, e estreitar os laços de amizade. Afinal, viemos todos de um mesmo lugar, e quando terminar nossa peregrinação na Terra, também todos passaremos pela mesma experiência. Não existe maior igualdade possível entre os homens, do que no nascimento e na morte, então não há motivos para nos tratarmos com indiferença e desigualdade. Paz!
Jeandré C. Castelon
No jornal:
http://www.gazetatoledo.com.br/NOTICIA/15583/SHALOM_SALAMALEICO_PAZ#.VTjgPCFViko
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