quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A vida em doze semanas: diga não ao aborto!




Com doze semanas de gestação, o coração do bebê bate forte dentro do útero materno.  O bebê é capaz de mexer os bracinhos e os dedinhos das mãos e dos pés, já movimenta a boca e pode piscar os olhos.

Com doze semanas de gestação, o cérebro continua a desenvolver-se; os dedos das mãos e dos pés estão separados; os cabelos e as unhas começam a crescer; os ossos, cada vez mais rígidos; desenvolvem-se as cordas vocais; os genitais externos começam a diferenciar-se; o aparelho digestivo já é capaz de absorver nutrientes; o coração está formado e funciona, bombeando sangue para todas as partes do corpo; a partir da 10ª semana, por meio de um exame de sangue, é possível saber o sexo do bebê, e com o ultrassom, à partir da 18ª semana.

Com doze semanas de gestação, o bebê está formado, a partir de agora o risco de um aborto espontâneo é drasticamente reduzido.

Com doze semanas de gestação, os pais já estão preocupados com as roupinhas, as fraudas, a banheira, o carinho para transportar o bebê, e tantas outras coisas que implicam na chegada de um filho. A expectativa é grande. Os pais derramam sobre o ventre materno todo o seu amor e até, com é muito salutar, conversam com o feto.

Lamentavelmente, existem aqueles que desejam no Brasil, descartar esta nova vida. Existe um projeto de Lei que pretende descriminalizar o aborto dentro das doze primeiras semanas de gestação, e que o aborto seja realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, que o dinheiro público financie o mórbido procedimento.

Madre Tereza de Calcutá, canonizada no dia 4 de setembro de 2016, certa vez disse que o aborto é “ um assassinato direto da criança inocente, assassinato pela própria mãe”, disse também que “o aborto pode ser combatido mediante a adoção”. Quem não quiser as crianças que vão nascer que as entregue à adoção. Falou ainda: “Eis porque o aborto é um pecado tão grave. Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer”.

Jeandré C. Caselon

Advogado, pós-graduado em Cultura Teológica, membro da Pastoral Familiar




terça-feira, 13 de setembro de 2016

Hospitalidade




O capítulo 12 do Evangelho segundo João (1-11) narra o retorno de Jesus a Betânia. Seis dias antes da Páscoa, quando visita novamente alguns de seus amigos (Lázaro, Marta e Maria), só que desta feita, pela última vez. O destino final é Jerusalém onde tudo se fará novo, por sua paixão, morte e ressurreição.

Era costume da hospitalidade do Oriente honrar um hóspede ilustre com água perfumada depois dele se lavar. Maria tomou um frasco de alabastro que continha um perfume muito caro, de puro nardo (planta de onde se extrai um óleo perfumado). Ela não permaneceu inerte, aproximou-se de Jesus e após ungir seus pés, secou-os com os cabelos. Eram os pés do Messias, que em breve seriam cravados na cruz. Maria ungiu o corpo santíssimo de Cristo.

O nardo era um perfume raríssimo, de grande valor, que ordinariamente se guardava em pequenos vasos de boca pequena e apertada. Quebrar um vaso de perfume e derramar o conteúdo sobre a cabeça de alguém, era, entre os amigos, sinal de grande honra e distinção (Mc 14,3 e Mt 26,7). 

Judas Iscariotes presenciou o referido episódio, mas estava com o coração fechado, preocupado com o dinheiro. O perfume era caro, custava 300 denários (um denário, moeda romana de prata, era quanto um operário recebia por um dia de trabalho).

Maria não estava preocupada, sabia escolher a melhor parte, que era estar perto de Jesus, aos seus pés, livre das aflições do mundo.

Assim como fizeram os bons anfitriões em Betânia, recebendo o Senhor com alegria e amor, abramos também as portas dos nossos lares, dos nossos locais de trabalho, dos nossos corações..., e recebamos Jesus. Ofereçamos a Deus aquilo que temos de melhor e mais precioso: nossas vidas, nossas famílias, nossas ocupações, nossos afazeres na Igreja; ou seja, tudo o que temos e tudo o que somos.

Fomos feitos por Deus, a ele pertencemos, e no final de nossa peregrinação retornaremos a ele. Em quanto aqui esperamos, até o dia em que alcançaremos a morada celeste, sejamos hospitaleiros, permitamos que Jesus entre em nossas casas, tenho certeza, ele quer nos visitar.


Jeandré C. Castelon
Advogado e teólogo, pós-graduado em Cultura Teológica.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Setembro é o mês da Bíblia





O Livro do Deuteronômio é o livro indicado para o "Mês da Bíblia" de 2020.  

Lema: “Abre a tua mão para teu irmão”.

Vejamos mais:


No mês de setembro, a Igreja Católica celebra o mês da Bíblia. 30 de setembro é dia de São Jerônimo. Ele foi um grande estudioso da bíblia e a traduziu para linguagem mais simples para que o povo pudesse refletir e entender as escrituras.


Frei Gilvander Luis Moreira, que é assessor da CPT e do CEBI, foi até Unaí no noroeste de Minas Gerais e entrevistou Frei Carlos Mesters, referência na leitura popular da Bíblia. No início do bate-papo , Carlos lembrou que o mês da Bíblia foi uma iniciativa da Arquidiocese de BH que depois se espalhou para todo o Brasil. Para o ano de 2020 a CNBB escolheu o livro do Deuteronômio para leitura, estudo e reflexão. Mesters, em parceria com Francisco Orofino, escreveu um livro com o título; “Revelar o amor de Deus” que será publicado pelo CEBI. Ele lembra a importância deste livro que faz parte do Pentateuco (cinco primeiros livros da bíblia). “O deuteronômio é o livro mais citado no Novo Testamento”, diz Carlos Mesters. Após o fim do Reino do Norte, que foi invadido e destruído pela Assíria, um grupo de pessoas escapou das garras do Rei Assírio e foi para o Reino do Sul na Judeia. Lá eles começaram a pensar e refletir sobre o porquê daquela situação que estavam vivendo, e perceberam que eles deveriam observar melhor a lei de Deus para que o Reino do Sul não caminhasse também para sua destruição. Desta reflexão nasce o livro do Deuteronômio, que etimologicamente significa Segunda Lei.

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A própria Bíblia nos aconselha a conhecer, meditar e viver a Palavra de Deus, que é útil para todas as situações de nossa vida.


Josué 1, 8:

Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido.


Lucas 4, 4:

Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus (Dt 8,3).


2 Timóteo 3, 15-17:

E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo.
Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. 
Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.


Hebreus 4, 12

Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.


Salmo 118, 105

A vossa Palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos.




“Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo”. 
São Francisco de Assis



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