segunda-feira, 1 de junho de 2015

Corpus Christi e o milagre de Lanciano



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Sessenta dias após o Domingo de Páscoa, na primeira quinta-feira após a exaltação ao mistério da Santíssima Trindade que acontece no domingo precedente, os católicos celebram a festa de “Corpus Christi”.

A Festa de Corpus Christi surgiu na Bélgica durante o século XIII. Pouco tempo depois já havia se espalhado para outras partes da Europa e logo se consolidou como festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia, comemorada por toda a Igreja.

Durante a celebração do Corpus Christi, carregado pelo sacerdote, o Santíssimo Sacramento sai em procissão pelas ruas, que normalmente são enfeitadas pela comunidade (com tapetes confeccionados com diferentes tipos de materiais), seguido pelo povo que agradece a Deus pela instituição da Eucaristia, onde o próprio Jesus se faz presente.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (§1324), “A Eucaristia é fonte e cume de toda a vida cristã. Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa.”.

Ao longo dos séculos muitos foram os relatos de milagres eucarísticos, em diversos lugares do mundo. Sem dúvida, dentre eles, o mais conhecido e impressionante é o Milagre de Lanciano. A história narra que no século VIII, havia um monge da cidade de Lanciano (Itália) que não acreditava na presença real de Jesus na Eucaristia. Durante uma missa quando da consagração do pão e do vinho, a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado em sangue.

Mesmo depois de aproximadamente 1.300 anos, a carne e o sangue conservam-se como se tivessem sido recolhidos no presente dia, com todas as características de tecidos humanos vivos. A carne pertence ao miocárdio (coração) e o sangue pertence ao grupo AB, que é comum entre os judeus.

Com o propósito de se verificar a autenticidade do referido milagre, em 1970, as relíquias foram submetidas à análise científica. As investigações foram feitas em laboratório, pelos professores Linoli e Bertelli, este último da Universidade de Siena. Em 4 de março de 1971, os cientistas apresentaram a seguinte conclusão: "A Carne é verdadeiramente carne. O Sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos. A carne e o sangue são do mesmo grupo sanguíneo (AB). A carne e o sangue são de uma pessoa viva. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue humano que tenha sido retirado de um corpo humano naquele dia mesmo. A Carne é constituída de tecido muscular do coração (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário". Cópia do documento conclusivo poderá ser acessada no seguinte endereço: http://goo.gl/ptzuxH (em italiano).

A conclusão da ciência reforça e confirma o que os cristãos, pela fé, já experimentavam, a presença viva de Jesus Cristo Eucarístico, cujo sacrifício é atualizado todos os dias, em todas as partes do mundo em cada uma das missas, e que em especial é celebrado no dia de Corpus Christi.

Jeandré C. Castelon
Milagre eucarístico de Lanciano

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