quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Não espere para dizer “eu te amo”





Há músicas que são verdadeiros sucessos mundiais cujas letras me incomodam um pouco, porque normalmente estão cheias de lamentações. Pede-se perdão por aquilo que deveria ter sido feito, pelos raros gestos de carinho, porque deveriam ter ficado mais tempo abraçados no sofá... que deveria ter sido dito o quanto aquela pessoa era importante e amada. Mas ficou tarde. Somente agora se deu conta de como se sente incompleto, vazio. Só agora percebeu o quanto amava aquela pessoa. Agora é tarde, diz a canção, ela está com alguém que faz tudo aquilo que deveria ter sido feito, que diz o que deveria ter sido tido. Havia amor, mas ficou guardado.

Eu sei, para muitos é difícil expressar suas emoções, dizer: “eu te amo, você é importante para mim”. Algo precisa ser feito. Deixe um inesperado bilhetinho carinhoso; sem dizer nada simplesmente envolva a pessoa amada em um profundo abraço; coloque um coraçãozinho desenhado no final da mensagem do WhatsApp; caminhem de mão dadas; faça o que for preciso ser feito! Não espere mais para dizer “eu te amo”.

Talvez assim, as próximas músicas de sucesso contem a linda trajetória de casais que juntos são felizes, durante a vida toda.


Jeandré C. Castelon


Imagem: goo.gl/5xu9kh


Os verdadeiros números sobre aborto no Brasil




Dados reais sobre morte materna em razão de um aborto, incluindo aborto espontâneo, aborto por razões médicas e legais, falha na tentativa de aborto e outras causas, disponibilizados pelo DATASUS que é o banco de dados do Ministério da Saúde, revelam que cerca de 72 mulheres morreram em 2015.

Segundo os dados mais atuais, divulgados por entidades pró-aborto, estima-se que no Brasil ocorram 500 mil abortos por ano (a ONU em 2013 divulgou a absurda cifra de 1 milhão de aborto praticados por ano no Brasil – entidades pró-vida defendem que este número é menor, cerca de 100 mil por ano), isso representa que para cada mulher que morre vítima de um "aborto inseguro", aproximadamente 7 mil bebês são abortados, ou seja, mortos. Se considerado os danos da ONU, o número de bebês abortados para cada mãe falecida é 14 mil. Se considerado os dados da ONU, e divididos pelo número de mortes maternas por “falha de tentativa de aborto” (14 mortes, segundo números divulgados pelo SUS), tem-se que para cada mãe falecida, quase 71,5 mil bebês foram abortados.

Isso fulmina um dos principais argumentos do movimento pró-aborto, que visa legalizar a prática no Brasil e em outros países do mundo, de que “mulheres ricas abortam em clínicas clandestinas seguras e mulheres pobres morrem em clínicas clandestinas precárias”, ou simplesmente “mulheres ricas abortam e mulheres pobres morrem”.

A verdade é que esse argumento é falso e tem por objetivo comover a sociedade para que a prática do aborto seja completamente descriminalizada e custeada pelo Sistema Único de Saúde. A verdade é que os carrascos são estatisticamente eficientíssimos em matar o nascituro e preservar a vida da mãe. 

Outro argumento pró-aborto é no sentido de que “basta o aborto ser totalmente legalizado, que o número de crianças abortadas irá diminuir”. Isso é mentira! A estatística revela que em todos os países onde o aborto foi legalizado houve aumento de sua prática.

Muita gente se coloca à frente da causa pró-aborto, alegando estarem defendendo os interesses das mulheres que desejam abortar seus filhos. A criança que está dentro do ventre materno não é capaz de se defender sozinha. Sejamos vozes a favor da vida, a favor das vítimas do aborto, tanto o bebê quanto a mãe. Não se engane, a mãe também irá sofrer com as consequências de sua fúnebre escolha e carregará as cicatrizes causadas por sua fatídica decisão, se optar pelo aborto.


Jeandré C. Castelon
Advogado, pós-graduado em Cultura Teológica e membro da Pastoral Familiar 




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