quinta-feira, 14 de junho de 2018

A questão do aborto nas mãos do Judiciário




Tramita do Supremo Tribunal Federal uma Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 442), requerendo que os Ministros declarem a não recepção parcial dos artigos 124 e 126 do Código Penal pela Constituição da República. Trocando em miúdos, tal medida visa “descriminalizar” o aborto no Brasil através de decisão do STF.


A Constituição Brasileira vigente, foi promulgada no dia 05 de outubro de 1988, em 2018 completa 30 anos, e somente quase 30 anos após viger é que o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) ajuizou referida Ação.

Como os defensores da descriminalização do aborto no Brasil sabem que a população é majoritariamente favorável à vida, e que pelas vias legislativas o aborto dificilmente seria legalizado, buscam via Poder Judiciário, “empurrarem goela abaixo” a liberação da prática do aborto no território Nacional.

Medidas favoráveis à vida estão sendo tomadas em todo o Brasil. Instituições pró-vida reforçam que a matéria deve ser discutida pelo Poder Legislativo, e pede que a ADPF 442 seja totalmente rejeitada.

Sejamos todos a favor da vida! Que a vida humana seja respeitada e protegida, desde a sua concepção até a seu fim natural.

Jeandré C. Castelon
Advogado, pós-graduado em Cultura Teológica e membro da Pastoral Familiar



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Poesia do amor



O que seriam de meus dias sem o amor?


O amor é a razão
vivida pelo sentimento.
O amor é a alegria
que supera a dor a qualquer momento.

O amor é o sonho
vivido por poucos.
O amor é mais que tudo
para nós..., pobres loucos.

Se não nos amássemos não sei o que seria,
se não houvesse amor,
indubitavelmente tudo pereceria.

O que seriam de meus dias sem o amor?
O que seriam meus dias sem essa magia?
Certamente um reflexo da mais triste e singela dor.


Jeandré C. Castelon 
(escrito em 1999)



sexta-feira, 8 de junho de 2018

Jesus e a mulher



Na Bíblia muitas são as mulheres que se sobressaem ao logo da história. Profetizas, rainhas, trabalhadoras do campo, esposas donas de casa, ou seja, inúmeras mulheres se destacaram em diferentes ambientes e contextos.

Os Evangelhos relatam que muitas mulheres desde o anúncio do nascimento do Messias até a sua gloriosa ressurreição protagonizaram episódios que marcam a plenitude da revelação divina consolidada em Jesus Cristo.

Lucas certamente é o evangelista que apresenta maior quantidade de episódios cuja presença feminina é enaltecida, como por exemplo, na Anunciação do Arcanjo Gabriel à Maria, quando da visita de Maria a sua prima Isabel, na ressureição do filho da viúva de Naim, na Parábola da Moeda Perdida, bem como no episódio da ressurreição da filha do chefe da Sinagoga e a mulher que padecia de fluxo de sangue, entre outras passagens.

Embora o Evangelho escrito por Lucas, como dito, cite uma gama de situações onde a mulher protagoniza a cena, gostaria de destacar três outros episódios narrados pelo evangelista João onde também o protagonismo da mulher é evidenciado: quando do início da vida pública de Jesus nas Bodas de Caná; no encontro com a mulher samaritana; e, na crucificação de Jesus.

Maria, mãe de Jesus, no evangelho de João aparece apenas duas vezes. A primeira vez, quando a pedido de sua mãe, Cristo realiza seu primeiro milagre transformando água em vinho e salvando a festa de um casamento, revelando-se publicamente; a segunda vez, quando da crucificação, Maria junto com o discípulo amando e mais outras duas mulheres acompanhavam tudo de perto.

No encontro com a samaritana, mulher que havia se casado 5 vezes e o homem com quem ela vivia naquele momento não era seu marido, mulher que estava no sexto relacionamento fracassado (lembrando que na Bíblia o número 6 representa imperfeição). Ao ser encontrada pelo Messias se lhe é aberto um novo horizonte. Jesus, por ser judeu, não seria bem recebido na Samaria (samaritanos e judeus, embora formassem um mesmo povo, a partir da morte de Davi no século X a.C. e do reinado de Salomão, passaram a ter muitas desavenças que se perpetuavam até então). Jesus quis precisar daquela samaritana, revelou-se a ela, para que a mesma, pudesse assumir sua missão e propagar a boa nova na Samaria. Também tal fato nos ensina sobre a universalidade da salvação, pois Jesus veio para redimir todas as pessoas.

As mulheres sempre tiveram participação ativa ao longo da história, e não foi diferente durante todo o processo em que Deus se revela aos seres humanos. No ápice da revelação em Jesus Cristo, as mulheres de forma ainda mais proeminente e participativa (tal como os varões), despontam como instrumentos queridos e úteis a Deus, porque assim ele desejou, contribuindo para a salvação da humanidade.

Jeandré C. Castelon
Advogado, pós-graduado em Cultura Teológica.



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