quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Divórcio Fácil: Inimigo da Duradoura União


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Para os cônjuges permanecerem casados, é preciso hoje, antes de qualquer coisa, viver de fato a vocação do matrimônio. Não adianta ter só boa vontade. É preciso querer estar junto da pessoa amada (e amar muito essa pessoa também), ter objetivos comuns e crescerem juntos (humanamente e espiritualmente).

Todo mundo sabe que a família é a menor célula da sociedade, porém a mais importante. “O futuro da Humanidade passa pela família”, disse o saudoso e atual São João Paulo II. E uma nova família é formada pela união de duas pessoas, homem e mulher que deixam (na maioria dos casos) a casa de seus pais para juntos viverem num novo lar. “Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne” (Marcos 10:7-8).

Infelizmente, inúmeros têm sido os casos de separação. Pessoas que não se aguentam mais, que não se suportam, que com maior facilidade e cada vez mais rápido se divorciam. Não pretendo de forma alguma fazer apologia ao divórcio. Mas veja só, no tempo dos nossos avôs não existia divórcio civil, ou seja, uma vez casado, casado para sempre, pelo menos no papel. Somente em 1977 veio a lume a Lei do Divórcio, que apesar de críticas configurou um divisor de águas (e de pessoas), pois permitiu a dissolução do matrimônio.

Até o ano 2010 para conseguir o divórcio perante a Justiça, era necessário estar pelo menos 2 anos separados de fato (divórcio direto), ou primeiro, separar-se por no mínimo 1 ano, e somente depois converter a separação em divórcio. E ainda, mesmo para iniciar o processo de separação era necessário ter permanecido casado por pelo menos 12 meses, ou seja, perante a Lei, ninguém com menos de 1 ano poderia iniciar o processo de dissolução do matrimônio. O espírito da Lei era preservar a família, imaginando a possível reconciliação do casal.
   
Hoje em dia, nada disso é necessário, basta decidir pela extinção do casamento, que dependendo do caso, nem precisa ir à Justiça, no próprio Cartório de Registro Civil, os até mesmo recém casados podem se divorciarem. Literalmente, é possível casar hoje e divorciar amanhã.

Na contramão dessas facilidades modernas, só mesmo tendo muita vontade de ficar junto. Essa vocação não é um dom extraordinário. É um dom de quem decide amar a outra pessoa, de quem opta pelo casamento, não para sua própria felicidade, mas para fazer o outro feliz em primeiro lugar. Mas, mais do que tudo: é uma decisão!
Decide-se amar aquela determinada pessoa pelo resto da vida, e para que dê certo, é preciso ser amado também.


Se para cada um existe um papel, o do homem que ama sua esposa e o da mulher que ama o seu marido, sem sobra de dúvidas é o mais extraordinário de todos. Passar anos, incontáveis e felizes, com a mesma pessoa é certamente a mais sublime e fantástica das vocações. E eu, quero vivê-la por todos os dias de minha vida.

Jeandré C. Castelon



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