quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Aborto: não é questão de saúde pública!


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A mídia tem divulgado reportagens defendendo que o aborto seria questão de saúde pública. Que muitas mulheres são mortas em razão de abortos inseguros realizados em clínicas clandestinas e em situações impróprias. Inclusive em telenovelas esta falsa informação tem sido veiculada, com o nítido intuito de influenciar a opinião pública.

Até mesmo “grandes artistas” defendiam na televisão que “precisamos falar sobre aborto”. Mas, não se engane a intenção não é boa.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, no Brasil estima-se que 1 milhão de abortos são realizados por ano. Isso representa aproximadamente 2 abortos por minuto.

Segundo a revista TPM, a cada 2 dias uma brasileira morre por “aborto inseguro”. Embora o próprio SUS informe que o número de mortes anuais por aborto ilegal no Brasil não chega a cinqüenta. No ano de 2012, foram registradas 69 mortes por aborto, incluindo abortos espontâneos [1].

Quando comparados o número de abortos realizados com o número de mortes de mulheres informado pela citada revista (que é muito maior do que o número noticiado pelo SUS), observa-se que precisam morrer 5.494 crianças para cada mulher que morre em razão de um “aborto inseguro” no Brasil.

O termo “aborto inseguro” é no mínimo curioso, pois neste caso é quando morre a mulher. Em contrapartida, para quem defende o aborto, o mesmo teoricamente seria “seguro”, quando morre apenas a criança.

No mundo, estima-se que 58.400 mulheres morrem em decorrência de um aborto clandestino. Enquanto que 2.460.000 das mortes no mundo são decorrentes de diarréias (isso mesmo, diarréias), conforme atesta a Organização Mundial de Saúde, no documento “The top 10 causes of death”[2]. 

Aborto nunca foi, e provavelmente nunca será questão de saúde pública. É muito mais importante investir em saneamento básico, em fazer chegar água tratada às pessoas, em diminuir os índices de poluição, do que em políticas que incentivem a prática do aborto.

Nunca é demais lembrar que a Igreja Católica defende a vida humana desde a concepção até a morte natural.

“A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.” (Catecismo da Igreja Católica § 2270).
 Jeandré C. Castelon

1- http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/mat10uf.def

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