terça-feira, 24 de março de 2015

Ideologia de gênero e a resolução número 12


Após a leitura, "curta" e "compartilhe", para ajudar na divulgação do texto.

A criança quando nasce não deve ser considerada do sexo masculino ou do sexo feminino. A escolha do sexo será feita posteriormente pelo indivíduo. Ou seja, cada um independente de sua identidade física pode declarar-se pertencente ao sexo oposto. Essa é a chamada identidade de gênero ou ideologia de gênero.
O indivíduo não poderia ser mais tratado como menino ou menina, assim como já acontece na Suécia e na Holanda, onde a definição sexual foi abolida das escolas, onde todos são chamados apenas como crianças, pois quando crescerem é que escolherão entre ser homem ou mulher.
Na Suécia os estudantes meninos não usam uniformes azuis, nem as meninas usam da cor rosa. Lá todos vestem a cor laranja. Também é comum encontrar meninos usando roupas de meninas e vice-versa. Há poucos dias assisti a um vídeo onde um garotinho num parque, jogava futebol de vestido.
As conseqüências destas medidas não foram boas para a Suécia em comparação aos outros países da Europa. Houve um aumento significativo no número de abortos, e também as suecas são as maiores vítimas de violência sexual, entre os países europeus (até porque lá, se um homem diz que é mulher pode freqüentar o banheiro feminino, o problema é quando ele decide voltar a ser homem).
No Brasil, a Presidência da República há poucos dias (12.03.15), por meio do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos, publicou uma resolução, onde determina o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito, em todas as instituições e redes de ensino. Caso haja distinções quanto ao uso de uniformes, deve haver a possibilidade do uso conforme a identidade de gênero de cada um. O menino que se declarar menina poderá usar uniforme feminino e freqüentar o banheiro das mulheres (e vice-versa).
A resolução determina ainda que a garantia do reconhecimento da identidade de gênero deve ser estendida a estudantes adolescentes, sem que seja obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Bem como cada estudante poderá exigir ser tratado pelo seu nome social, independente do nome civil usado na emissão de documentos. Todas essas medidas, segundo o governo, são para combater a discriminação contra alunos transgêneros.
“Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. (Gênesis, 1,27).Todo ser humana é criado à imagem e semelhança de Deus, e merece ser respeitado e tratado com dignidade. Uma coisa é respeitar a pessoa, outra coisa bem diferente, é discordar ou concordar com aquilo que ela faz.
Confesso que estas regras muito me preocupam. Há um combate ferrenho contra o modelo de família tradicional, onde existe a presença da figura feminina e da masculina (mesmo que não diretamente através do pai e mãe, mas muitas vezes por meio de outros parentes, como tios e avôs). Será que estamos preparados para tudo isso? Será que tais medidas serão boas para as nossas crianças? Quais as conseqüências para as nossas famílias? Será que não poderia haver pessoas mal intencionadas aproveitando-se da situação?
Jeandré C. Castelon


Texto publicado na Revista Arquidiocesana Catedral. Edição 201. Ano XXV. Maio-Junho de 2015. Pág. 28.

No Jornal:

3 comentários:

Walmir Corrêa disse...

Na minha opinião, a criança tem que ser tratada conforme sua característica física até que entre na pré-adolescência, quando então, já mais consciente do seu ser biológico,deverá assumir sua condição mental (espiritual) para que não viva em conflito e já saiba se defender verbalmente. Abraços !

jeandrecastelon disse...

Parágrafos do Catecismo da Igreja Católica, sobre homossexualidade:

CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE

2357 A homossexualidade designa as relações entre homens ou mulheres, que experimentam uma atracão sexual exclusiva ou predominante para pessoas do mesmo sexo. Tem-se revestido de formas muito variadas, através dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua em grande parte por explicar. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (103) a Tradição sempre declarou que «os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados» (104). São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados.

2358. Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objetivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.

2359. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.

Unknown disse...

Que absurdo!!!

Comentários: