sexta-feira, 31 de março de 2017

Igrejas e sustentabilidade



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        Sustentabilidade pode ser definida como sendo a prática de atividades humanas que tem por objetivo suprir suas necessidades atuais, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

As Igrejas são instituições que agrupam um número elevadíssimo de fiéis, que buscam consolo para as situações difíceis da vida e a salvação da alma. Podendo transmitir sua mensagem para tantas e diferentes pessoas é importante que as Igrejas contribuam com as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, afinal vivemos todos na mesma casa comum, que é o nosso Planeta, obra do poder criacionista de Deus. Deus fez o mundo, criou toda a natureza e permite que sejamos administradores dos recursos naturais, então, nada mais justo que zelemos e utilizemo-los com responsabilidade.

O uso desmedido dos recursos naturais inevitavelmente coloca em risco toda a criação. Lamentável saber, por exemplo, que mesmo em nossos dias, incontáveis são as pessoas que desafortunadamente não têm acesso a água tratada, ao saneamento básico e a outros direitos mínimos necessários à subsistência. A falta de saneamento básico está entre as principais causas de mortalidade no mundo, em decorrência das doenças ocasionadas pela ausência do tratamento de esgoto.

É importante que as Igrejas despertem em seus adeptos uma consciência ecológica, que os impulsione a zelar pela conservação das cidades, dos locais públicos, dos rios, das matas, ou seja, de todos os lugares. O ser humano não deve agir de forma egoísta, sugando e arruinando os recursos naturais.

Certamente que pequenos passos são importantes para dar início a práticas de sustentabilidade. Exemplifico: educar as crianças a jogarem o lixo em local adequado; promover mutirões de limpeza em praças, nas margens de rios ou em outros locais onde seja necessário; denunciar junto aos órgãos competentes más atitudes adotadas por empresas que poluam a natureza, exigindo a reparação do dano, bem como a aplicação de multas de cunho pedagógico; priorizar a separação de materiais recicláveis, para que possam retornar às pessoas em condições de uso, e assim diminuir os impactos negativos na natureza, principalmente no que se refere à emissão de gazes tóxicos de origem industrial; evitar o desperdício de agua; estimular o uso correto do solo; entre outras ações.

Não tenho dúvidas de que se cada um realmente fizer a sua parte, contribuindo da maneira como pode, seguramente, com o passar de não muito tempo, todos contemplaremos as positivas mudanças. Se pudermos espalhar entres as pessoas o “bom fermento”, logo, sem mesmo nos darmos conta, toda a massa estará levedada e então será nítido o grandioso resultado. Reitero, é importante que as Igrejas contribuam para com o desenvolvimento sustentável, no entanto, não podemos esquecer que a responsabilidade é de todos nós.

Jeandré C. Castelon
Advogado, pós-graduado em Cultura Teológica.



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