terça-feira, 23 de agosto de 2016

Palavra de Deus para os cristãos




São Paulo, quando escreve a segunda Carta a Timóteo (3, 15-17), deixa evidente a importância da leitura e reflexão dos escritos bíblicos: “E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.  Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

A diferença entre a “Bíblia católica” quando comparada com a “Bíblia protestante” está no número de livros que compõe o Antigo Testamento, bem como, adições em Ester e Daniel. A Bíblia protestante tem 7 livros à menos no Antigo Testamento e textos suprimidos em Ester e Daniel.

Gostaria de dividir uma experiência particular. Comprei uma Bíblia em uma livraria evangélica. Ela foi publicada pela “Sociedades Bíblicas Unidas” – que tem natureza interconfessional cooperando com diversas confissões cristãs: católica, protestante e ortodoxa – da qual é integrante a Sociedade Bíblica do Brasil, amplamente conhecida no meio protestante. Referida Bíblia é diferente das demais Bíblias protestantes, pois, contém exatamente todos os mesmos livros que integram a Bíblia católica. São os denominados livros “deuterocanômicos”, que no meio protestante comumente são mencionados como “apócrifos” (1º Macabeus, 2º Macabeus, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Tobias e Baruc). Acrescento que, o texto completo desta edição da Bíblia é aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Acredito que muita gente não sabe da existência desta edição da Bíblia, eu mesmo demorei a saber.

O porquê de escrever sobre referida experiência?


Respondo: para que católicos e evangélicos encontrem cada vez mais pontos comuns. Para que discussões tolas e sem fundamentos deixem de existir. Para mostrar a relevância dos livros deuterocanônicos, que infelizmente muitos não têm acesso. Porque acredito que não deveria haver distinção entre “Bíblia católica” e “Bíblia protestante”.


Jeandré C. Castelon




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