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Infelizmente o pessimismo tem tomado conta dos brasileiros. Quase que de forma unânime, as pessoas têm se queixado que o presente ano não anda fácil para ninguém. São escândalos de corrupção por todos os lados; o impasse irresolvível entre o governo e professores; aumento dos combustíveis, da energia elétrica, dos alimentos; diminuição da oferta de emprego; demissões.
É
sempre verdade que durante períodos de crise, há quem lucre, por mera
casualidade ou aproveitando-se do momento. Mas essa não é uma regra, pelo
contrário é exceção. Diversos setores caminham claudicantes. A construção civil
cada vez mais dá sinais de desaceleração. No comércio as vendas vêem despencando.
Empresas reduzindo pela metade o número de seus empregados. O otimismo que
outrora imperava entre o povo, estagnou-se nos últimos dias de 2014, quando do
“pacotaço” de medidas impopulares impostas pelo governo.
Antes
das eleições para presidente e governadores, observava-se ferrenho debate entre
os que defendiam a situação frente aos que se manifestavam a favor da oposição.
Passados alguns meses, a impopularidade do governo é tamanha que não se vê nas
ruas cidadão que tenha a coragem de defender publicamente os atuais
governantes.
Espero
que o cenário mude, espero verdadeiramente que o país supere o mau momento e imponente
se levante. Que as anteriores perspectivas de um futuro mais promissor,
finalmente se consolidem. Mas para isso o Brasil precisa mudar. Cada um de nós
tem o dever de fazer a sua parte, de lutar contra a corrupção, por menor que
seja e em todos os setores da sociedade.
Nosso
país precisa urgentemente ser tomado por uma avalanche de moralização. É óbvio
que as mudanças deverão ocorrer de forma lenta, e provavelmente nunca se
chegará a um grau de completa satisfação. Passou da hora do Brasil ser
diferente, das pessoas serem diferentes. Não é possível substituir o povo que
aqui está, por outro que eventualmente julguemos ser melhor. Entretanto, é
perfeitamente possível que cada um, em seu íntimo, mude seus rumos, tornando-se
irrepreensível modelo para os demais.
Até que as circunstancias
mudem, mantenho a esperança, “porque, enquanto um homem permanece entre os
vivos, há esperança” (Eclesiastes 9,4). Tenho falado em diversas conversas e
ocasiões, que espero a chegada do próximo ano, e assim olhando para trás convicto
dizer: “havia pensado que seria pior”.
Jeandré
C. Castelon
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