A
vida humana está constantemente sob ameaça. O aborto é uma triste realidade que
mata a vida nascente, não só, a vida vem sendo desprezada em todos os seus
estágios. Há projetos que têm por objetivo permitir a eutanásia e o suicídio
assistido, garantindo o que chamam de direito de antecipação da morte. Fatores
sociais também contribuem para desfavorecer a promoção da vida, tais como:
desemprego, abandono de incapazes – tanto de crianças como de idosos –,
violência no trânsito, omissão do Estado, conflitos armados, degradação da
natureza, entre outros fatores. Não podemos ser indiferentes.
Fortalecer
a família é a resposta, não apenas para as questões relacionadas à defesa da
vida, mas ao mesmo tempo é a resposta para a solução de tantas outras mazelas
sociais. A promoção, respeito e valorização da vida deve começar na família. Se
cultivados o cuidado, o carinho, a solidariedade, o respeito entre os membros
de uma família, entre amigos, na comunidade, certo que se formará um ambiente
mais propício ao cuidado com a vida, que será protegida em todas as suas fazes,
sob qualquer circunstância. Quem aprende a amar, ama, cuida de si mesmo e
igualmente cuida dos outros.
É necessário romper a
barreira da indiferença e voltar o nosso olhar para o irmão que sofre, mesmo
sem vínculo de parentesco ou amizade, gastar o nosso tempo com quem precisa de
atenção. É necessário respeitar, defender e promover a vida, de forma que todos
a tenham, e a tenham em abundancia (João 10,10). Sigamos o exemplo do bom
samaritano (Lucas 10, 25-37) que
não desviou o seu caminho, aproximou-se e movido pela compaixão cuidou do seu
próximo.
Jeandré
C. Castelon
Advogado e teólogo
Imagem: https://bit.ly/2uh5Cz2 |
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