Como
estamos vivendo dentro de nossas famílias a prática e a vivencia do amor no dia
a dia?
Na
construção de um lar é fundamental que Deus esteja presente, que Deus seja a
“rocha”, que a base da família esteja sustentada sobre as benções de Deus, “porque
não há riqueza neste mundo que possa substituir as bençãos de Deus”.
Precisamos
ter em conta que os filhos são sinais das bençãos do Senhor. Os filhos exigem
responsabilidade, eles precisão de atenção e desejam a presença dos pais.
Os
jovens precisam ter boas influências dentro de casa. É importante que o casal
deixe transparecer toda a beleza que envolve o matrimônio.
Os
idosos merecem especial atenção, não podem ser tratados como objetos
descartáveis.
Cultivar
pequenos gestos de carinho em família é muito importante, não só para os
filhos, mas para todos os membros da família: desejar bom dia e boa noite,
abraçarem-se, rezarem juntos antes de dormir, realizar uma pequena oração em
família antes do almoço de domingo, pequenos gestos de carinho que fazem toda a
diferença.
Nunca nos esqueçamos que toda família é
projeto de Deus. Iniciar uma família excluindo os valores do Reino de Deus é o
mesmo que edificar uma casa sobre a areia, chegará um dia que ela desabará.
É
fato também que as famílias precisam lidar com situações difíceis. Toda família
em algum momento de sua história terá dificuldades a enfrentar. Não podemos
fechar os olhos para os problemas, que com a graça de Deus, serão suportados e
superados.
É
preciso que lutemos para que a cada dia tenhamos uma convivência mais
harmoniosa. Nós somos o que somos, mas isso não nos impede te tentarmos
melhorar, cada um tem os seus defeitos, mas é importante darmos mais atenção
para as qualidades que cada um possui.
Viver
o amor em plenitude na família vai nos tornando pouco a pouco pessoas mais
amáveis. Por vezes, para viver esse amor, nos é exigido renúncias, as vezes é
preciso ceder em determinadas situações, é fundamental procurar evitar o
orgulho e a arrogância.
Já
imaginou que bonito, se dentro de casa, cada um tratasse o outro como gostaria
de ser tradado, ou ainda melhor, se tratasse o outro da mesma forma como Jesus
o trataria.
Jeandré
C. Castelon
Advogado,
bacharel em Teologia, membro da Pastoral Familiar
Fonte bibliográfica: HORA
DA FAMÍLIA: celebrações para Semana Nacional da Família, Volume 25, ISSN
2317-2088, Brasília, DF: CEPVF/CNBB, 2021.
Imagem: https://cdn.domtotal.com/img/noticias/2016-05/1022198_262265.jpg |