Esse é o slogan da mais nova campanha
abortista encabeçada por atores de fama nacional que atuam em telenovelas
produzidas por uma grande emissora de TV. A um ou dois anos atrás a mesma
emissora e outros atores, talvez não tão famosos assim, lançaram uma campanha a
favor da legalização do aborto, alegando ser o tema tabu e que o “aborto
seguro” (quando só o bebê morre) seria questão de saúde pública, visando
proteger as mulheres. Mentira! O SUS enfrenta muitas dificuldades para oferecer
o mínimo necessário para atender as necessidades dos cidadãos brasileiros.
Legalizar o aborto significa retirar dinheiro da saúde pública que poderia ser
investido em novos hospitais, maternidades, aumento do número de médicos, entre
outras melhorias, e empregá-lo a favor de mulheres que decidirem por
interromper a gravidez.
A campanha “meu corpo, minhas regras”
também ofende os cristãos, pois ridiculariza a Bíblia e debocha de Maria, mãe
de Jesus. Com certeza eles não sabem que mais de 86% da população brasileira se
denomina cristã, segundo dados do IBGE. E como cristãos, não só por uma questão
de fé, mas também por princípios morais, defendem a vida desde a concepção até
a morte natural.
Assassinar bebês só porque a mãe e o
pai não se preveniram das consequências advindas de uma relação íntima não é
nem de longe a melhor atitude. Matar um embrião, um feto, ou um bebê, agir com essa
frieza só porque ele ainda não fala, porque ainda não é capaz de se defender, é
um grande absurdo.
Nota-se no mundo uma cultura de
morte. Em alguns países a eutanásia ou o suicídio assistido é permitido. Um
número ainda maior de nações permite o aborto em qualquer situação, bastando o
livre desejo da mulher interromper a gestação.
Confesso que fiquei muito triste e
preocupado com a referida campanha, e pelo que constatei pela internet a maioria
das pessoas também não gostou. O vídeo de divulgação foi reprovado pela maioria
esmagadora de pessoas que o assistiram, que ao final da exibição clicaram em
“não curti”.
Imaginem, o dinheiro dos cidadãos
brasileiros, sufocados com cada vez mais impostos, sendo usado para
deliberadamente financiar o aborto. Não se deve esquecer a quantidade de
pessoas que esperaram por um ou dois anos até chegar a vez de serem submetidos
a uma cirurgia eletiva. Os abortos, se legalizados, precisariam ser realizados
com a máxima prontidão, pois em nove meses a criança nasceria, e assim há a
iminente necessidade de eliminá-la o mais rápido possível.
Ser mãe, poder gerar uma vida, é um
dom maravilhoso reservado exclusivamente às mulheres. Conheço tantas famílias
que lutam tanto para poder ter um filho biológico e não conseguem. Conheço
também tantas mulheres que vitimadas por um aborto espontâneo, sofrem por
longos anos, lamentando a interrupção involuntária da gestação.
Todos os seres vivos possuem dois
instintos naturais básicos, que são eles: a alimentação e a reprodução.
Interromper uma gestação de forma inadvertida não é só uma atitude cruel e
desumana, afinal, uma vida é ceifada, é uma atitude que afeta negativamente
toda a espécie humana, podendo até, acredito eu, colocar em risco sua
existência.
Jeandré C. Castelon
Advogado e Membro da Pastoral
Familiar
Imgaem: http://migre.me/s1LGC
Nos Jornais: Gazeta de Toledo / Umuarama Ilustrado / O Paraná (10.11.15)
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