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O título parafraseia
uma sentença escrita por Tertuliano (160-220 d.C.) que faleceu quase um século
antes do Cristianismo tornar-se religião tolerada pelo Império Romano em 313,
pelas mãos do então Imperador Constantino (somente em 380 d.C., o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano).
Logo após a
crucificação de Jesus Cristo, os apóstolos passaram a sofrer perseguições.
Todos eles foram brutalmente martirizados, exceto São João Evangelista (que
teve morte natural) e Judas Iscariotes (que depois do suicídio, foi substituído
por Matias, conforme relata o Livro dos Atos dos Apóstolos – Atos 1,15-26).
Desde então milhares e
milhares de Cristãos ao longo da história têm sido massacrados por defenderem a
sua fé em Jesus. Recentemente 21 pessoas forma assassinadas na Líbia pelo grupo
autodenominado Estado Islâmico, simplesmente pelo fato de serem Cristãos.
"O sangue de
nossos irmãos Cristãos é um testemunho de fé e pouco importa que sejam
católicos, ortodoxos, luteranos ou coptas: não interessa a seus perseguidores,
que veem apenas que são Cristãos porque seu sangue é o mesmo, seu sangue
professa Cristo", afirmou o Papa Francisco.
Também não podemos
esquecer-nos das barbaridades praticadas no Continente Africano, em especial na
Nigéria, onde no início de 2015, mais de 2.000 pessoas foram mortas em um dos
piores ataques do Boko Haram (que na língua local significa “a educação
ocidental é pecado”). Fato pouquíssimo divulgado pela imprensa, que estava mais
dedicada em relatar os protestos pelos 23 jornalistas franceses vítimas do
ataque terrorista contra o Jornal Charlie Hebdo (12 mortos e 11 feridos).
Toda forma de violência
deve ser combatida. Infelizmente em nossa sociedade, tem se dado muito mais
valor à vida de um europeu, do que de um africano. Não se pode esquecer que
ambos são seres humanos, filhos do mesmo Deus, amados e queridos por Ele.
Outros tipos de
barbaridades estão acontecendo, como o seqüestro de mulheres, entregues a
escravidão sexual. Infelizmente a intolerância e a perseguição religiosa não
parecem estar próximas do fim.
Afortunadamente, esse
tipo de violência não chegou ao Brasil, embora sejamos vítimas de tantas outras
formas de abusos e agressões. Talvez não nos importemos muito com o que está
acontecendo em outros continentes, já que aqui temos nossos próprios problemas.
Do mesmo modo podemos sentir-nos impotentes, uma vez que não conseguimos, na
maior parte das vezes, resolver nem mesmo nossas próprias dificuldades. Mas de
forma alguma devemos esquecer-nos daqueles que têm dado sua vida em defesa da
fé em Cristo. Pelo menos podemos lembrar-nos dos que sofrem, quando de nossas orações,
sem deixar de confiar na misericórdia divina, fortalecendo a esperança em dias
melhores.
Jeandré C. Castelon
Advogado e Membro da
Pastoral Familiar
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