Dados reais
sobre morte materna em razão de um aborto, incluindo aborto espontâneo, aborto
por razões médicas e legais, falha na tentativa de aborto e outras causas,
disponibilizados pelo DATASUS que é o banco de dados do Ministério da Saúde, revelam
que cerca de 72 mulheres morreram em 2015.
Segundo os
dados mais atuais, divulgados por entidades pró-aborto, estima-se que no Brasil
ocorram 500 mil abortos por ano (a ONU em 2013 divulgou a absurda cifra de 1
milhão de aborto praticados por ano no Brasil – entidades pró-vida defendem que
este número é menor, cerca de 100 mil por ano), isso representa que para cada
mulher que morre vítima de um "aborto inseguro", aproximadamente 7
mil bebês são abortados, ou seja, mortos. Se considerado os danos da ONU, o
número de bebês abortados para cada mãe falecida é 14 mil. Se considerado os
dados da ONU, e divididos pelo número de mortes maternas por “falha de
tentativa de aborto” (14 mortes, segundo números divulgados pelo SUS), tem-se
que para cada mãe falecida, quase 71,5 mil bebês foram abortados.
Isso
fulmina um dos principais argumentos do movimento pró-aborto, que visa
legalizar a prática no Brasil e em outros países do mundo, de que “mulheres
ricas abortam em clínicas clandestinas seguras e mulheres pobres morrem em
clínicas clandestinas precárias”, ou simplesmente “mulheres ricas abortam e
mulheres pobres morrem”.
A verdade é
que esse argumento é falso e tem por objetivo comover a sociedade para que a
prática do aborto seja completamente descriminalizada e custeada pelo Sistema
Único de Saúde. A verdade é que os carrascos são estatisticamente
eficientíssimos em matar o nascituro e preservar a vida da mãe.
Outro
argumento pró-aborto é no sentido de que “basta o aborto ser totalmente
legalizado, que o número de crianças abortadas irá diminuir”. Isso é mentira! A
estatística revela que em todos os países onde o aborto foi legalizado houve
aumento de sua prática.
Muita gente
se coloca à frente da causa pró-aborto, alegando estarem defendendo os
interesses das mulheres que desejam abortar seus filhos. A criança que está
dentro do ventre materno não é capaz de se defender sozinha. Sejamos vozes a
favor da vida, a favor das vítimas do aborto, tanto o bebê quanto a mãe. Não se
engane, a mãe também irá sofrer com as consequências de sua fúnebre escolha e
carregará as cicatrizes causadas por sua fatídica decisão, se optar pelo
aborto.
Jeandré C. Castelon
Advogado, pós-graduado em Cultura
Teológica e membro da Pastoral Familiar