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Sustentabilidade pode ser definida como sendo a prática de atividades humanas que tem por objetivo suprir suas necessidades atuais, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
As Igrejas são
instituições que agrupam um número elevadíssimo de fiéis, que buscam consolo
para as situações difíceis da vida e a salvação da alma. Podendo transmitir sua
mensagem para tantas e diferentes pessoas é importante que as Igrejas contribuam
com as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, afinal vivemos
todos na mesma casa comum, que é o nosso Planeta, obra do poder criacionista de
Deus. Deus fez o mundo, criou toda a natureza e permite que sejamos administradores
dos recursos naturais, então, nada mais justo que zelemos e utilizemo-los com
responsabilidade.
O uso desmedido
dos recursos naturais inevitavelmente coloca em risco toda a criação.
Lamentável saber, por exemplo, que mesmo em nossos dias, incontáveis são as
pessoas que desafortunadamente não têm acesso a água tratada, ao saneamento
básico e a outros direitos mínimos necessários à subsistência. A falta de
saneamento básico está entre as principais causas de mortalidade no mundo, em
decorrência das doenças ocasionadas pela ausência do tratamento de esgoto.
É importante que as
Igrejas despertem em seus adeptos uma consciência ecológica, que os impulsione a
zelar pela conservação das cidades, dos locais públicos, dos rios, das matas, ou
seja, de todos os lugares. O ser humano não deve agir de forma egoísta, sugando
e arruinando os recursos naturais.
Certamente que
pequenos passos são importantes para dar início a práticas de sustentabilidade.
Exemplifico: educar as crianças a jogarem o lixo em local adequado; promover
mutirões de limpeza em praças, nas margens de rios ou em outros locais onde
seja necessário; denunciar junto aos órgãos competentes más atitudes adotadas
por empresas que poluam a natureza, exigindo a reparação do dano, bem como a
aplicação de multas de cunho pedagógico; priorizar a separação de materiais recicláveis,
para que possam retornar às pessoas em condições de uso, e assim diminuir os
impactos negativos na natureza, principalmente no que se refere à emissão de
gazes tóxicos de origem industrial; evitar o desperdício de agua; estimular o
uso correto do solo; entre outras ações.
Não tenho dúvidas
de que se cada um realmente fizer a sua parte, contribuindo da maneira como pode,
seguramente, com o passar de não muito tempo, todos contemplaremos as positivas
mudanças. Se pudermos espalhar entres as pessoas o “bom fermento”, logo, sem
mesmo nos darmos conta, toda a massa estará levedada e então será nítido o
grandioso resultado. Reitero, é importante que as Igrejas contribuam para com o
desenvolvimento sustentável, no entanto, não podemos esquecer que a
responsabilidade é de todos nós.
Jeandré C.
Castelon
Advogado,
pós-graduado em Cultura Teológica.